segunda-feira, 26 de julho de 2010

Nostalgia

Invadida por um recuo no tempo, hoje dei conta de como já passaram dias, meses, anos.
Sensação de déjà vu: O típico calor do verão; uma sensação quente que com as gotículas de água salgada me fizeram parar perante aquele sentimento nostálgico.
Não imaginas como é estranho ver-te ali, a poucos metros de mim enquanto rodeada de todas as recordações, de todos os momentos que há dois Verões passados contigo foram vividos. Momentos que agora vivo com outras pessoas, da mesma forma que tu. O meu lugar e o teu, substituídos tão abruptamente. Mas tu estavas lá, eu vi-te. E doeu demais deixar de olhar para ti, para o teu sorriso. Doí-a demais ouvir as tuas palavras apenas na minha cabeça, doeu aperceber-me de que os teus abraços não eram mais reais, que os nossos segredos, risos e brincadeiras fazem agora parte do passado... que todas essas doces memórias não passam disso mesmo, memórias, lembranças. Mas dói bem mais, saber que ultrapassaste isso tão bem... que tão bem aprendeste a viver na minha ausência.
Dói não ter-te mais comigo, minha querida. Independentemente de seres igual à Gotinha que conheci ou à que és agora, independentemente de eu ser a Libelinha que tu conheceste, ou aquela em que me transformei.O tempo passa, eu sei. Mas as pessoas que nos marcam, ficam. Juro que ficam.
Adoro-te, para sempre.

Prometo.
I swear, I never meant to let it die

terça-feira, 20 de julho de 2010

(...)

É o que te digo... mereces melhor, muito melhor.
É apenas isso que se passa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mesquinhez

Realmente, eu devo ter um problema qualquer um tanto ou quanto grave...
É impossível conseguir encaixar num mundo assim, nestes círculos sociais sem nexo. Nestes grupos de gente somítica, egoísta e com mania. Para mim não dá, apenas isso.
Mas só para mim.
Todos os outros sabem ser normais, sociais, simpáticos, não dizem disparates... Enfim, são perfeitos ao que parece. E esta minha terrível inveja de toda essa gentalha é, no mínimo, lixada ... obviamente.

Vou tecer um casulo. Só para mim, bem longe deste atraso a que chamam vida... Está bem?
Beijinhos minhas coisinhas sovinas (:

terça-feira, 13 de julho de 2010

Queixamo-nos demais. Sei-o bem...
Lamentamo-nos toda a vida. Criticamos e inventamos desculpas por não sabermos viver. Ou por, embora sabendo faze-lo, de forma tão simples como estúpida, não o fazemos. Não porque não nos apeteça, mas porque no dia x nos apetece fazer birra e mostrá-lo a toda a gente. Agir de forma parva, como comuns mortais que somos. Mortais, limitados, frustrados, infelizes e influenciaveis.

Sinto pena de nunca me sentir satisfeita com nada, por muito satisfeita que consiga estar. Sinto pena destes pensamentos lamuriosos que por muito presentes que estejam, não mudam nada.

Perdida num dia como tantos outros.
Náuseas, cheirinho a éter.