segunda-feira, 19 de abril de 2010

Perdida

Estou perdida. Viciada. Vencida.
Amo-te demais. Mais do que devia. Viciei-me em ti, e no que sou quando estás comigo. E agora estou completamente perdida, presa, dependente de ti. Amo-te demais.
Mas estava tudo bem... se não me apercebesse da realidade. Aquela realidade nua e crua, que dói e não cicatriza. Aquela realidade que me esmaga o coração e me impede de respirar quando não estás. Preciso de ti.Preciso do teu amor, das tuas palavras, do teu toque. Mas preciso que o que digas seja verdade. Preciso da tua sinceridade, não da tua pena. Preciso do teu amor, da tua amizade e compreensão. Preciso de ti, como és... ou como pensara que fosses.

Preciso de ti ao meu lado. Preciso de ouvir que está tudo bem.
Por favor.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sem fim

Não existe um fim. Não para os conflitos, não para as discussões.
Estou cansada de desilusões. Estou farta.
Porque me deixei enganar, pensando que poderia agora viver um período de paz, sem guerras entre a família, contigo ao meu lado, lutando pelo sucesso. Mas não, isso não é para mim porque não existe um fim.
Enganei-me. Iludi-me ao sorrir e gritar de felicidade. Os bons momentos nunca duram para sempre... por muito que lute, por muito que me esforce, as tempestades vão sempre vencer. Porque tem de ser assim? Porquê comigo? Porquê?
Estou cansada de tantas loucuras, estou cansada de ouvir estes devaneios, estes gritos de guerra ensurdecedores, deste sofrimento constante à minha volta. Estou a enlouquecer. Vocês vão acabar comigo, vocês vão matar-me! Levar-me-ao ao precipício, a mim e aos meus, e até lá não descansarão; pois é de sangue que vocês gostam, é de guerra que vocês vivem... A inveja arruína-vos a vida, destrói-vos completamente a alma, sem dó nem piedade. Poderão acabar connosco, mas descansai... a inveja não tardará a consumir-vos até ao fim. Até ao derradeiro fim.

Preciso de estabilidade. Preciso de paz.
Por favor, será pedir muito?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Insegurança

Hoje, o meu céu tremeu.
Senti o chão ruir debaixo dos meus pés, quando estúpidos devaneios me assombraram o cérebro, quando por momentos, duvidei do que poderia estar a viver. Não da minha parte, mas da tua. A tua insegurança e dependência dos outros fez-me balançar ao sabor do vento e por momentos, desmoronar um bocadinho do meu ser. Do nosso ser. Mas peço-te desculpa. Desculpa-me, meu amor... mas o medo de te perder é tão grande! O medo de te perturbar e fazer com que te fartes do nosso amor, do calor que nos aquece e guia de mãos dadas. A tua expressão triste e duvidosa sobressaltou-me o coração, desacelerou o seu batimento e arrefeceu todo o meu sangue. Por te perder, apenas por ter medo de te perder.

Desculpa, meu amor. Desculpa por tudo isto.
Amo-te demasiado. E demasiado é realmente muito... muito para quando estás ausente, e pior do que isso, quando mesmo presente ao meu lado, estás tão distante. Dizes que me amas, e eu acredito, juro que acredito. Mas não consigo conciliar essas doces palavras por ti proferidas com todos os teus gestos, as tuas atitudes que mostram o contrário.

Não quebres as asas que me conduzem ao paraíso.
Fica comigo.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Perfeição

Dá-me a mão, vem comigo.

Abraça-me e diz que me amas. Que ficas comigo, para sempre.

Olho-te nos olhos e vejo neles o infinito, a eternidade, o futuro. O presente.
Vejo neles amor, felicidade, união e sinto a doçura com que me olhas, com que me beijas e me falas.
Sinto que afinal, todo aquele tempo não foi desperdiçado... foi a criação de laços que nos fizeram o que somos hoje, agora, que estás aqui comigo. Que nos ensinaram a compreender e aceitar-mo-nos um ao outro, partilhar, descobrir e acima de tudo, que nos ensinou a amar. Amo-te e digo-o sem medos. Amo-te e não quero saber do resto. Mas eu amo-te verdadeiramente. Tenho apenas receio que não entendas o porquê do o dizer. Tenho receio que penses que sou ridícula e que uso palavras fortes à toa e isso é falso.

Dá-me a mão, vem comigo.
Agora abraça-me e faz-me pensar que ficaremos assim para sempre.

Eu amo-te, de verdade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Amo-te

Sem palavras. É como me fazes sentir. Sinto as borboletas corroerem-me o estômago, o fogo percorrer-me o coração. Sinto que parte de mim, adormecida e triste, ganhou finalmente cor, vida. Sinto o teu cheiro percorrer-me as veias e a tua doce voz silenciar-me vida.
Sinto os teus beijos invadirem-me a alma e acariciarem-me suavemente o espírito. Sinto a areia em contacto com o mar.
Sinto a tal fusão de seres. Fusão de vida. Ser um só.

Amo-te, meu amor.