terça-feira, 13 de abril de 2010

Sem fim

Não existe um fim. Não para os conflitos, não para as discussões.
Estou cansada de desilusões. Estou farta.
Porque me deixei enganar, pensando que poderia agora viver um período de paz, sem guerras entre a família, contigo ao meu lado, lutando pelo sucesso. Mas não, isso não é para mim porque não existe um fim.
Enganei-me. Iludi-me ao sorrir e gritar de felicidade. Os bons momentos nunca duram para sempre... por muito que lute, por muito que me esforce, as tempestades vão sempre vencer. Porque tem de ser assim? Porquê comigo? Porquê?
Estou cansada de tantas loucuras, estou cansada de ouvir estes devaneios, estes gritos de guerra ensurdecedores, deste sofrimento constante à minha volta. Estou a enlouquecer. Vocês vão acabar comigo, vocês vão matar-me! Levar-me-ao ao precipício, a mim e aos meus, e até lá não descansarão; pois é de sangue que vocês gostam, é de guerra que vocês vivem... A inveja arruína-vos a vida, destrói-vos completamente a alma, sem dó nem piedade. Poderão acabar connosco, mas descansai... a inveja não tardará a consumir-vos até ao fim. Até ao derradeiro fim.

Preciso de estabilidade. Preciso de paz.
Por favor, será pedir muito?

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