quarta-feira, 27 de outubro de 2010

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Não é um adeus.
Não é isto que te vai separar de nós, não é isto que te afastará.
Continuarás sempre aqui nosso coração, no nosso pensamento. Estarás vivo nas memórias, nas lembraças, nos velhos bons tempos. Entre lágrimas ou sorrisos, estarás sempre aqui tio, connosco.

Não é um adeus.
É um até já.

Descansa em paz.

domingo, 24 de outubro de 2010

Não sei o que pensar.
Sabes quando metade de ti julga que talvez nao devesses ser assim, enquanto outra parte te confere o teu eu e diz que de outra forma não faria sentido?

Pois, talvez não --'
Mas ok... posso fugir de tudo, menos de mim não é verdade?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Desculpa


Compreende, por favor.
Não é contigo que estou chateada, não é contigo que estou triste, não é contigo que estou assim. É comigo, só comigo.

Mas claro, é óbvio que não compreendes...
Não sentes o mesmo que eu. Não percebes o que é sentir que não somos bons, que não somos o melhor para quem amamos... e que quando o que sentimos é demasiado forte, apenas a distância é solução. Não porque queiramos, mas porque amamos demasiado o outro para o magoar desta forma.
Queria dizer-te isso hoje, quando tentavas perceber o que de mal tinhas feito. Percebes agora que não és tu?

Sou fraca, demasiado fraca. Não sou boa para ninguém, muito menos para ti.
Mereces muito melhor, acredita em mim.
Mereces melhor que todos os ciúmes estúpidos, que todas as parvoíces e devaneios sem sentido desenvolvidos por este ser que há dentro de mim, mas que tento a toda a força, destruir.
Não sou eu, não quero ser. Acredita em mim.
Mas não o sei evitar esse lado anormal e egoísta, esse lado parolo e triste que há dentro de mim e que tantas vezes te vês obrigado a aturar.

Mas há algo em comum entre mim e esse outro eu, mais estúpido e deficiente, que no meu corpo ganha vida... ambos sabemos o que é amar-te.


Desculpa a existencia de sentimentos e vontades tão paradoxais que dentro de mim se reunem.
Mas mereces melhor que isso, muito melhor.

- Não chores, pediste-me por fim.
Deixa-me chorar, é tudo o que ainda posso fazer.