terça-feira, 5 de julho de 2011

é isto que dizes sentir?
é este vazio a que chamas amor?
é com silêncio que dizes amar-me?

não, não te incomodes.
obrigada.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Não me deixes, avó.

domingo, 24 de abril de 2011

sabes o que é estares rodeado de gente e sentires falta de alguém?
alguém que nem tu sabes quem é...
e ficas ali à espera, que chegue alguém que nem tu conheces.
nem sabes porque esperas,nem sabes que virá.
mas esperas...
amas os que te rodeiam, e disso nao duvidas. amas os teus pais, a tua restante familia, o teu namorado.
mas falta-te um amigo. falta-te aquela pessoa, com quem podes falar sobre tudo, com quem podes chorar, rir e brincar. falta-te um amigo.
então é isso. falta-me um amigo.

mais do que uma falta momentanea, é uma falta do passado. aquela nostalgia que da cabo de ti, que te sufoca, sabes?
mais do que uma falta do passado, é uma falta de todo aquele amor toda aquela amizade que ja viveste e que queres voltar a viver, mas que desesperadamente deitaste fora, como quem deita fora o trapo.

e nunca pensei que doesse assim, tanto. e passado tanto tempo, continuas a amar pessoas que nem sequer se lembram de ti, que secalhar nem se lembram do teu nome.
para quem secalhar nada significaste.
mas tu continuas a pensar nelas todos os dias, nessas pessoas maravilhosas que conheceste e com quem viveste momentos unicos. continuas a amá-las, como sempre amaste, como sempre amarás.

E à noite, antes de ires para a cama, choras de medo.
choras de saudade.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Férias

é capaz de ser verdade...
relatorios, apresentações, testes, leituras. que fixe.

não sei porque raio chamam de férias a estes 15 dias que além de passarem a correr, não servem para mais nada senão alimentar o stress dos outros dias.
mas pronto, se eu me queixar, caem-me em cima mesmo.
que hei-de fazer?

o mais engraçado é quando, anciosa no dia em que vou ver as notas à pauta, me deparo com injustiças e artimanhas parvas de gente parva que parece nao ter outra coisa que fazer senão
foder o outros.
mas é na boa, nao é? uns esforçam-se e conseguem enquanto que os outros coçam o rabo nas paredes e saem bem melhor.

acho uma falta de respeito, uma autentica estupidez, a merda dos queridinhos-dos-professores, que parecem safarem-se sempre.

o problema é que enquanto a eles lhes falta decência e dignidade, a mim falta-me tomates para fazer as figuras tristes e lamber botas.

mas eu estou bem, aliás nem sequer me apetece deixar o secundário a meio nem nada.
é só a problemática da vida de estudante e da vida dos que nos fodem.

um grande obrigado.
continuo de braços cruzados, podem continuar a lixar-me.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sinto-me velha.
Tenho dores, rugas, estou cansada.
Levanto-me a temer o pior, deito-me e rezo pela paz, por amor, e peço ajuda. Sinto-me velha.
Faltam-me dentes, tenho dores. Tenho cabelo branco, e muitas dores. Sinto frio quando está calor, sinto o tempo passar como nunca. Sinto-me velha, tenho dores.
Não consigo correr. Estou acorrentada a estes ossos de um século, a este corpo sem formas, a este velha pele suja, enrugada, estragada.
Tenho os dedos curvados, esguios. Estas mãos, cansadas, que me traem quando tremem, esperam a paz.
E estes olhos, tristes, choram pelo passado, pelas memórias, pelos momentos, pela juventude, pelas brincadeiras, pelos sorrisos, pelas mãos dadas, pela saudade de ser quem era.
Estes olhos tristes, choram por saudade, choram por dor, por nostalgia.
Estes olhos, tristes, sou eu.
Estao cansados, velhos.
Têm dores e fecham-se.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Diz-me, diz-me porque é tão complicado esquecer-te,
Diz-me, por favor.
Diz-me porque raio não consigo meter-te para trás das costas e seguir em frente.
Diz-me, porque tens de ser assim tão importante pra mim?
Diz-me porque razão te amo assim, como se não houvesse amanhã.
Diz-me porquê.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um Fim


Acabou.
Já aguentei demais.
Estou cansada de ti, das tuas atitudes, da pessoa que dizes ser, mas não és. Estou cansada de frases feitas, de rotinas idiotas e beijos não sentidos. Estou farta de mentiras, estou farta.
Já passamos muito, sim. Pensei já ter chegado ao limite várias vezes, já ter ponderado, por nós, por aquilo que sentiamos, mudar, ser melhor. E fi-lo. Mas, estou cansada disso. Eu não vou mudar, por muito que tente, não consigo, e ambos já percebemos isso.
Mas tu, também não ajudas.
Tu, não pensas em mim, não pensas que também poderás estar errado, que poderás estar a agir mal.
Mas agora, chega.
Sabes que não tolero faltas de respeito, e mais uma vez, hoje, meteste-me nojo.

Mas ok, tudo bem. Tu é que sabes.
Come-a. E a todas as outras também.
Não te engasgues.

E não, não penses que mais uma vez, me vais fazer ceder com essas lágrimas falsas.
Não tentes fazer-te novamente de coitadinho.

sábado, 15 de janeiro de 2011

É bem feito.
Tens toda a razão, tens toda a razão em querer falar no passado.
Já passou muito tempo, e como te disse, foi mesmo só isso. Só isso passou. As recordações os bons momentos, as brincadeiras, os risos, os abraços, ficam guardados no nosso coração, com carinho.
Mas tu não percebes... eu sei que peço demais, sei que peço o que não posso ter, mas o que eu desejaria verdadeiramente, era ter-te outra vez comigo, ao meu lado. A minha melhor amiga, lembras-te como nos intitulavamos?
A paciência que tiveste comigo, a forma como lidaste comigo, quando mais ninguem queria saber...
e depois, por cenas tão estúpidas, deitei tudo a perder. E perdi-te.

Como fui ursa, como é possível não ter valorizado mais o que tínhamos?
Mas acredita, que todos os dias penso em ti, penso em nós, e na amizade que contruímos com tanta ternura. E acredita, que se há coisa que queria, era pedir-te desculpa e abraçar-te, minha amiga.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Estou farta de cinismo, hipocrisia a faltas de respeito.
Estou farta de autoritarismo sem razão de ser, de amizades por interesse, de respostas idiotas, atitutes estúpidas e impensadas.
Estou cansada de aturar gente assim, atrasada.
Sabes? Às vezes, sinto-me cansada de lidar com pessoas. Quer dizer, seres humanos, porque de pessoa sabem pouco. Muito sinceramente, Deus vos abençoe e trate de tanta estupidez, que Deus vos abençoe e cure.

Mas eu? Eu sou humana, e tenho so meus limites.... e por agora, chega.
Agora, vou ser eu. Só eu, e primeiro eu. Para gente estúpida, tenho-me a mim, obrigada.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Juro-vos.
Não há mais ninguem na minha vida que ame mais do qe a vocês. Amo-vos todos os dias, todas as horas, todos os segundos que passam. Amo-vos como nunca hei-de amar alguém.
Amo quando me abraçam e me dão o beijo de boa noite. Amo quando tu consegues ou é só uma fase quando estou mal e quando mais ninguem me atura. Amo como sois compreensivos para comigo. Amo-vos independetemente dos vossos defeitos, da vossa ingenuidade.
Mas não compreendo, porque desperdiçais tempo assim, desta forma. Não compreendo a razão de tantas discussões, de tantos mal-entendidos, de tantas confusões.
Não compreendo porque não aproveitais de melhor forma o que vos é dado.

Pai, Mãe, eu posso ser muito nova, posso não saber nada da vida. Mas de uma coisa tenho a certeza: devemos de a aproveitar ao máximo, saborear o que tem de bom, e ultrapassar da melhor forma o menos bom. A vida não se resume a discussões, a dinheiro, a questões assim tão pouco éticas. A vida não se resume ao que fazeis dela. A vida é mais do que isso.
A vida é uma dádiva. Só a vivemos uma vez.
Lembrem-se disso.

De quem mais vos ama,
Alexandra.