segunda-feira, 5 de maio de 2008

Repleta de raiva

Outra vez, outra vez,
e outra vez... Tudo ao mesmo tempo, delirios e confusões, pensamentos incompreendidos, gestos despercebidos...
Já não sei de nada, nem quero saber... Para quê me preocupar? Não consigo mudar nada; a minha vontade de mudar não é suficiente para que eu própria o consiga fazer...
Quantas vezes terei de agir estupidamente, para conseguir aprender com esses mesmos erros, de forma a não os repetir? Eu erro, e volto a errar! Sou estupida e não me consigo emendar... Extraordinário! A minha imbecilidade é de tamanha grandeza para com todos, mas especialmente e acima de tudo, para com aquela pessoa, aquele amigo a quem chamo amigo com o maior orgulho do mundo! Interessante, de facto... Escusado seria dizer que ninguem mais do que ele, se preocupa comigo e me apoia. E eu... agradeço desta Linda forma... que bonito, não é? Tambem acho que sim, porque pra'lem de ser interessante, é tambem uma grande anormalidade da minha parte! Que paciência têm os outros de ter para aturar as birras de uma criança mimada como eu que apenas se sabe lamentar do triste mundo em que vive... Mas por muito que queira, eu não consigo mudar! Gostava tanto de ser diferente, de conseguir errar e aprender com esses erros... mas não... eu ainda faço pior! Eu destruio-me a mim e aos outros!
Estou cansada de todos os dias ouvir noticias deste miserável mundo em que vivemos, e tal como eu, das tristes pessoas que nele habitam, destruindo-o e despreocupando-se com os actos inconscientes mas mortíferos que fazem, falo como se por acaso, eu própria fosse diferente dessas míseras pessoas! Cada vez que olho à minha volta, é isto que vejo... estupidez, inconsciência, e imbecilidade, defeitos os quais que constam na minha maneira de ser!
Estou cansada de ouvir comentários de pessoas estupidas, estou cansada de que me olhem de lado, cansada de tudo, de todos, Odeio tudo o que me rodeia, tudo o que pra'lem de mim, me deixa neste estado melancólico e irritante!
Mas principalmente, estou cansada de mim, cansada de ser assim, e cansada de ter este feitio de merda.
... Estou cansada de viver assim!


[Momentos de delírio, Libelinha].

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