quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Entre estrelas
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Tão melódico este som das gotas que batem na janela. Quase encostada ao vidro, sento-me a observar a escuridão lá fora. A vontade de sentir cada uma daquelas pequenas gotículas fez-me sair das minhas quatro paredes e descer até lá fora. A chuva emanava uma agradável fragrância que me enfeitiçava plenamente. Encharcada até à última partícula , olhei para o céu; estava bastante nublado pois era difícil observar as estrelas... Então, por momentos, imaginei-me uma delas, perdida na imensidão do vazio, do tempo, do espaço, da vida... Com a irreal capacidade de voar, que não passava disso mesmo, de uma falsa realidade que me confunde permanentemente. Voava com toda a [in]segurança, presa a gravidades desconhecidas que me puxavam para o incerto, para esta atraente escuridão...
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e acreditava sériamente que nada é impossível, que toda esta utopia pode na prática, ser real [...]

1 comentário:

Unknown Artist disse...

Como uma amiga me disse..

"Nada é impossivel, apenas há coisas altamente improvaveis de acontecer"